
Rilke :"Não me julgueis presunçoso se digo: Ninguém realmente vive sua vida. As pessoas são acidentes, vozes e fragmentos, medos, banalidades, muita alegria miúda, já crianças, envoltas em dissimulação, quando adultas, máscaras; como rostos - mudas". Existem momentos nos quais somos questionados por outras pessoas se a nossa percepção do que é quantitativo e qualitativo.Em alguns momentos os nossos significados concretos além de uma mera especulação abstrata seriam apenas formas de que apresentar um significado subjetivo revestido de critérios, mitos e razões.
A provocação reside na realidade em especular se os lugares/atuações/reflexões e interesses tendem a criar uma maior circularidade ou campo de reconhecimento em determinadas atividades que nos colocam enquanto personagens centrais das nossas tramas e escolhas.Teria condições de divagar sobre tais relações provocativas e até perder algum sono com essas análises, mas durante uma das muitas viagens realizadas nos últimos meses, escutei uma música ontem à tarde dos Engenheiros do Hawaii que resumiu um pouco meu sentimento perante tais indagações: "Quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?Na falta de algo melhor nunca me faltou coragem.Se eu soubesse antes o que sei agora erraria tudo exatamente igual..." O resto da música é um pouco menos referencial para o sentido que eu busco, talvez outras músicas, textos e ações possam contemplar aspectos pontuais de cada movimentação, talvez não...
Na próxima semana....Que venha a próxima semana.
Eduardo