Afasto o lugar para outro lado,são as veias abertas de várias virtualidades inacabadas.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Na vertigem do dia (1975-1980)
Foto - http://palavraguda.files.wordpress.com/2008/03/ferreira-gullar-credito-eder-chiodetto.jpg
Ferreira Gullar,
aperreia minha mente,
não sem por exemplos,
contorcidos.
Poema Sujo:
COMUNISTA!
Deixou de ser para ser...
Poema do sítio - http://literal.terra.com.br/ferreira_gullar
Subversiva
A poesia
quando chega
não respeita nada.
Nem pai nem mãe.
Quando ela chega
de qualquer de seus abismos
desconhece o Estado e a Sociedade Civil
infringe o Código de Águas
relincha
como puta
nova
em frente ao Palácio da Alvorada.
E só depois
reconsidera: beija
nos olhos os que ganham mal
embala no colo
os que têm sede de felicidade
e de justiça
E promete incendiar o país
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