sábado, 20 de dezembro de 2008

"Destino,indiferente"...Até ano que vem.


















Gostaria de fazer um texto prático e teleguiado para o final e começo do ano, um cartão de natal virtual, programado, com mensagens diretas de homengens, agradecimentos e satisfação.
Não sou muito convencional, ou talvez sou convencional demais ao meu próprio estilo.
Resolvi brincar com rabiscos do passado e outras sensações do presente sobre os caminhos instáveis da realização para um momento de transição em direção ao furuto. E seguindo um "Distinto, diferente", crie o "Destino, indiferente"para mensagem final do ano.

Acorda curriola !!!
Manifestada forma e vontade gritada,
do último pedaço de chão lutado,
das frestas da porta que cercam as imaginações,
cabem sonhos, sonetos e um brinde.
E abro um momento para reflexões e uniões,

Da forma que vier,
parece que não escolho o método,
meio quadrado no começo,
e um retângulo mal dimensionado no fim,
é um prisma achatado,
dentro um círculo pontilhado brilhando na constelação.

É festança!!!
Versinhos amigáveis,
aos amigos saudosos e desejáveis,
mesmo que todo ano sejam apenas palavras de consumo,
Feliz natal! Divido em 10 vezes sem juros.
E tem horas que é bom um cartão musical.

São os sons lambendo o eustáquio,
nas emoções rastreadas por radar,
ondas de um Big-bang cogumelesco que voa com magos e anões,
percebo que pode nascer uma forma lúdica,
um modo de dizer tudo que não se pode fazer.
Olhando de lado vejo um ser humano cifrado indiferente.

Irrefletidamente!!!
Grito azul para não nos esquecermos das guias e orixás,
e por olhares antigos sinto-me,
como sempre,
passado eu fosse,
e na multidão em carreata sumisse sem destino aparente.

Penso fosco,
e por lábios enternecidos umedeço-me,
esqueço,
lembro do tijolo de cada dia vivenciado,
altero a visão e vejo que todos são postos de observação.


Maternalmente!!!
Parto vermelho tal qual o gorro do gordo,
e por entranhas esfoladas nasço,
de novo,
para cada dia morrer,
e do futuro voltar para deseja um bom novo dia.

Penso brilhante,
e por música sonho,
sons tatuados,
vibrantes nos acordes da canção,
nas filas do mercado ao vender o assado,
creio em balanças de precisão.



Religiosamente!!!
Minto muito claro,
e por risos rio negro,
nas cores flutuantes das vitrines,
nas margens da contra-mão,
após alguns momentos poderia recitar um poema sobre legislação.


Esses são meus votos de boas festas com reflexão...ou sem destino recorrente.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Som - Sol Negro



Pouco conhecida no cenário nacional.

Pouco escutada entre os se acomodam com a menta ou a uva.

Ela não é uma queridinha da nova ou nem tão nova assim geração da MPB como Maria as vezes Irrita ou Marisa lá distante no Monte.

Voz competente, músicas firmes, entre o lirismo e o berimbau.

Virginia Rodrigues no CD Sol Negro arrebenta a previsibilidade...Vale a pena conferir, no blog Eu Ovo esse material está disponível para melhor apreciação dos que tem vontade de som.

Em uma das músicas põe firme tais palavras (com Milton Nascimento) :"na minha voz trago a noite o mar, o meu canto é a luz de um sol negro em mim...adeus, adeus..."