sábado, 20 de março de 2010

Dos 16 aos 33









Quando completei uns 16 anos de idade, comecei fugazmente a escrever tentativas de poesias, músicas, contos e prosas. Detestava a instituição escola. Aprendia mais lendo livros de literatura e política do que estudando matemática ou biologia.

Quando completei uns 25 anos de idade, voltei lentamente a escreve tentativas de artigos, manifestos, projetos, petições, notas públicas e colunas para jornais. Adorava escrever impunemente, sem julgamentos. Deixava tudo que era teórico apreendido, quando as realidades das leituras não se isolavam de forma tão evidente quanto deveriam.

Hoje estou aos 33 anos...Fazendo algumas coisas que ainda aos 16 curtia, que aos 25 estava tão presente quanto era certo viver eternamente, rompo a década de 30 continuo a acreditar, a partir da inquietude das palavras escritas e/ou faladas, das ações e reflexões em alguns momentos surradas pela crueldade da velocidade tardia de cada dia.

No ano de 1992 escrevi muita besteira. Um caderno de rimas ridículas e tentativas de fazer música sem saber tocar um violão.
De toda forma, fizeram parte da minha vida...E estão aqui em páginas amareladas, com desenhos e riscos inteligíveis.
De quando em vez vou soltar uma por aqui.

Sob o título de : Dos 16 aos 33.
Escute!
Ninguém consegue ver...
As palavras cortam o ar.
E fico olhando sozinho : O Grito!
Entro e penso: Tenho que sair da depressão, essas palavras são todas iguais.
Não vejo as palavras que estavam soltas no ar.
Minhas mãos compõem: um enraizamento das suas linhas no meu cérebro
Sinto o corpo flutuar lentamente...mente lenta.
E escolho palavras novas nas nuvens e deixo que caiam.
Cadê a doce criança?
Onde estão as tardes de domingo?
A bola passa de mãos e mãos e pelos pés.
E as palavras caídas são escolhidas...voltam para o ar.

Um comentário:

Leonardo Américo disse...

Muito legal... fico feliz de ter vivido todas essas épocas junto com você. Você sabe que sempre fui seu fã e de seus textos. Infelizmente não conseguimos fazer músicas, se bem que tentamos e ainda hoje toco uma música que fiz com um texto seu. Quem sabe um dia aparece uma outra música e vira um grande sucesso!
Abraços.
Saúde, Paz e inspiraçoes poéticas!